No momento adequado, iniciou-se o movimento para a frente, indo a arca na vanguarda, aos ombros dos sacerdotes. Determinara-se ao povo ficar mais atrás, de modo que houvesse um espaço vazio de cerca de um quilômetro em redor da arca. Todos, com profundo interesse, estavam atentos ao avançarem os sacerdotes para a margem do Jordão. Viram-nos com a arca sagrada a moverem-se com firmeza para a frente, em direção à corrente encapelada, até que se mergulharam na água os pés dos portadores. Subitamente a correnteza estancou-se do lado de cima, enquanto a torrente continuou a fluir do lado de baixo; e o leito do rio ficou descoberto. PP 353.2
Ao mando divino os sacerdotes avançaram para o meio do canal, e ali ficaram de pé, enquanto descia a hoste inteira, e atravessava para o lado oposto. Assim impressionou as mentes de todo o Israel o fato de que o poder que deteve as águas do Jordão foi o mesmo que abrira o Mar Vermelho a seus pais, quarenta anos antes. Quando todo o povo havia passado, a arca mesma foi levada para a margem ocidental. Mal alcançara esta um lugar seguro, “e as plantas dos pés dos sacerdotes se puseram em seco” (Josué 4:18), as águas represadas, sendo soltas, arremeteram-se para baixo, como uma inundação irresistível, no canal natural da torrente. PP 353.3
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