terça-feira, 10 de junho de 2025

OS MONOPÓLIOS E A CRISE FINAL


"A obra do povo de Deus é preparar-se para os acontecimentos futuros, que logo lhes sobrevirão com força assombrosa. Formar-se-ão no mundo gigantescos monopólios." Ellen G. White, Ma 182.6

Esses monopólios gigantescos já se formaram. Embora muito se fale do papel dos sindicatos no tempo do fim, os monopólios também exercerão o seu papel no sentido de colaborarem com os políticos que imporão a marca da besta. Notem como, aqui no Brasil, estamos reféns de algumas poucas empresas:
Monopólios Estatais e Históricos:
  • Petrobras: Embora tenha havido flexibilização e abertura do setor de petróleo e gás, a Petrobras ainda detém uma posição dominante na exploração, produção e, especialmente, no refino e distribuição de combustíveis no Brasil.
  • Serviços Públicos: Historicamente, setores como energia elétrica, água e saneamento foram monopólios estatais ou operados por empresas com concessões exclusivas em determinadas regiões. Apesar de privatizações e leilões, muitas vezes ainda há um "monopólio natural" onde uma única empresa atende uma determinada área, devido aos altos custos de infraestrutura e à ineficiência de duplicação.
  • Correios: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ainda possui o monopólio de serviços postais básicos.
Empresas com Grande Domínio de Mercado (Oligopólios e Quase-Monopólios):
Em alguns setores, embora não haja um monopólio formal, poucas empresas concentram a maior parte do mercado, caracterizando um oligopólio que, na prática, pode se comportar de forma semelhante a um monopólio em termos de poder de precificação e controle do mercado. Exemplos notáveis incluem:
  • Bancos: O setor financeiro brasileiro é altamente concentrado. Alguns poucos grandes bancos (como Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander) dominam a maior parte do mercado.
  • Telecomunicações: O mercado de telefonia móvel e fixa é dominado por poucas empresas (Vivo, Claro e TIM).
  • Bebidas: A Ambev é um exemplo de empresa com forte domínio no setor de bebidas (cervejas, refrigerantes, etc.), detendo uma fatia de mercado muito significativa.
  • Alimentos e Bens de Consumo: Grandes conglomerados como Nestlé, Mondelēz, Mars e Coca-Cola possuem uma vasta gama de produtos e marcas, controlando grande parte das prateleiras dos supermercados.
  • Mercado de Capitais: A B3 atua como um monopólio no mercado de capitais brasileiro, sendo a única bolsa de valores do país.
A nível internacional, eu poderia citar várias empresas, tais como a Meta, a Amazon, a Apple, dentre outras. Porém, destacarei duas que, frequentemente, são ignoradas pelo grande público: a BlackRock e a Vanguard. Elas são as duas maiores gestoras de ativos do mundo, com volumes de ativos sob gestão (AUM - Assets Under Management) que chegam a trilhões de dólares.
  • BlackRock: Em janeiro de 2025, a BlackRock alcançou um recorde de US$ 11,6 trilhões em ativos sob gestão no quarto trimestre do ano anterior (2024).
  • Vanguard: A Vanguard, segunda maior gestora do mundo, tinha cerca de US$ 8 trilhões em ativos sob gestão em janeiro de 2024, com alguns de seus fundos, como o Vanguard S&P 500 ETF (VOO), próximos de se tornarem os maiores ETFs do mundo individualmente.

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