segunda-feira, 15 de setembro de 2025

O BANQUETE DE BELSAZAR

Em seu orgulho e arrogância, com um temerário senso de segurança, Belsazar “deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil”. Todas as atrações que a riqueza e o poder podem proporcionar, acrescentavam esplendor à cena. Belas mulheres com seus encantos estavam entre os hóspedes em atendimento ao banquete real. Homens de talento e educação estavam presentes. Príncipes e estadistas bebiam vinho como água, e se aviltaram sob sua enlouquecedora influência. A razão destronada pela despudorada intoxicação, os mais baixos impulsos e paixões agora em ascendência, o rei em pessoa tomou a dianteira na desbragada orgia. — Profetas e Reis, 523. Te 48.2

No próprio momento em que o festim se achava no apogeu, uma lívida mão apareceu, e traçou na parede do salão de banquete a condenação do rei e de seu reino. “Mene, Mene, Tequel, Parsim”, foram as palavras escritas, e foram interpretadas por Daniel como significando: “Pesado foste na balança, e foste achado em falta. ... Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas.” E diz-nos o registro: “Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, ocupou o reino.” Te 49.1

Mal pensava Belsazar que um Observador invisível contemplava sua orgia idólatra. Nada, porém, há dito ou feito que não seja registrado nos livros do Céu. Os caracteres místicos traçados pela pálida mão testificam de que Deus é testemunha de tudo quanto fazemos, e que é desonrado pelos desregrados banquetes. Nada podemos ocultar a Deus. Não podemos escapar de nossa responsabilidade para com Ele. Estejamos onde estivermos e façamos o que fizermos, somos responsáveis para com Aquele a quem pertencemos pela criação e pela redenção. — Manuscrito 50, 1893. Te 49.2

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